sábado, 24 de outubro de 2009

MANOWAR - Battle Hymns-1982



A estréia do Manowar não poderia ter sido melhor, Battle Hymns é um álbum que qualquer fã de Heavy Metal tem que ouvir, é obrigatório na cartilha Headbanger. Com um vocalista sensacional tanto em alcance quanto no trimbre de voz, um baixista fora de série e uma banda cheia de energia, esse é um daqueles discos que quando terminam vc põe de novo pra ouvir, o som é "cru" sem muita produção, mesmo assim considero um dos melhores discos de Heavy Metal já gravados. Não sou grande fã do Manowar, acho-os muito "Conan - O Bárbaro", mas Battle Hymns é marcante, é só ouvir "Metal Daze", "Fast Taker" ou a faixa título "Battle Hymns" que vão entender pq eu digo isso, entre outras destaco a curiosa "William's Tale" uma adaptação da ópera "Guilherme Tell" de Rossini executada no contrabaixo, e "Dark Avenger" onde foi inserida uma narração de Orson Welles (aquele que fez uma pegadinha bem sucedida no rádio dizendo que o planeta estava sendo invadido por E.T.s). Se pareci exagerado me desculpem, ouçam e tirem suas conclusões. Até a Próxima!!!
Formação: Eric Adams (Vocal), Joey DeMaio (Baixo), Ross-The-Boss (Guitarra), Donnie Hamzik (Bateria).

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Andwella - 1970-71




Banda Inglesa que lançou seu primeiro álbum no final dos anos 60 sob o nome de Andwellas Dream. É um grupo muito bem conceituado entre especialistas de rock psicodélico, mas tem muito rock 'n roll e progressivo também! A primeira faixa tem um "Q" de Sympathy For The Devil e o álbum continua com R&B, Jazz, Psich, R n' R, Blues...excelente! Esta compilação reúne o segundo e terceiro álbuns, já sob o nome de Andwella somente.
Gordon Barton na bateria, Dave Lewis na guitarra, piano, orgão, flauta e vocal, além de ser o compositor da banda e um multi-instrumentista ducacete, Nigel Smith no baixo e Dave McDougall nos teclados.
Vale muito a pena conferir.
LLRR
  
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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

CAMORRA - AO VIVO EM ASSIS



 Em meados de 1994, meu primeiro ano na faculdade no curso de Engenharia Civil, conheci 03 estudantes de medicina em Presidente Prudente, que estavam montando uma banda com um nome estranho, Camorra: nome de uma facção da temida máfia italiana, mas pelo que sei o a inspiração veio de um bar de Floripa que o Pedrão (primeiro vocalista) conhecia e sugeriu. Começamos a tocar imediatamente, um dia depois que os conheci já havia um show marcado no circuito "underground", tocávamos em festas de Repúblicas de estudantes a troco de bebida e nos divertíamos muito, todos com 18 e 19 anos de idade, era o máximo...Muito rapidamente levei o Vardomiro aos ensaios e ele foi convidado a fazer parte da banda, com poucas mudanças chegamos em uma formação que durou um ano e meio se me lembro bem, nesse tempo tocamos nas melhores festas do circuito universitário e nos melhores lugares pra se tocar em P. Prudente, o repertório era bem comercial mas no meio tinha uns clássicos do rock como Born To Be Wild  e Light My Fire por exemplo, com a saída do Pedrão (1º Vocalista) o Aliandro (vulgo Vardomiro ou simplesmente Leandrinho) que dividia os vocais com o Pedrão assumiu totalmente os vocais e assim, com o amadurecimento das influências de todos os integrantes, o repertório foi se transformando e deixando cada vez mais de lado as músicas da moda e partindo pros Classic Rocks, ouvíamos de tudo, desde Zappa até Sepultura, foi uma fase rica em descobertas de bandas que a gente conhecia apenas por nome ou havia escutado poucas vezes, ainda por cima ajudei a fundar a R.R.R.(República do Rock N' Roll) onde morei por 03 anos e era exigido dos inquilinos que tivessem aptidões Rockers e que comprassem alguns CDs todo mês pra adicionar a nossa coleção que chegou a mais de 600 Álbuns...Eita tempo bom!!!
As músicas postadas aqui são de um Show gravado sem recursos no Studio 48 em Assis-Sp onde fizemos 02 noites na véspera e na virada de 99/00, tenho ótimas recordações daqueles dias apesar de achar que as apresentações ficaram bem abaixo do que costumávamos fazer algum tempo antes, naquela altura por motivos geográficos, ensaiar havia se tornado um evento raro na vida da banda.
 A Camorra foi uma banda de estudantes que não tinham pretensão nenhuma em se tornar uma banda profissional, nunca compusemos nada e nem tentamos pelo que me lembro, foi simplesmente uma desculpa pra nos divertirmos, foi um tempo de celebração da amizade, de altas bebedeiras e de festas inesquecíveis que todos nós curtimos sabendo que era temporário e que tinha data pra terminar.
Saudosismo a parte eu acho que influenciamos muita gente tocando Rock N' Roll de verdade, da nossa maneira, o único cara que é profissional e até hoje vive também de música é o Aliandro, hoje ele está gravando um CD/DVD ao vivo com violão e voz, descobriram o cara, ele merece, é um talento nato, como ele não se acha assim em qualquer esquina, e nós da Camorra torcemos muito por ele (Vardomiro, só precisa fazer Inglês na Berlitz). O Boi era guitarrista até o dia em que eu entrei pra banda, ele foi pro violão e depois assumiu o baixo, não conheço cara mais apaixonado pela música que ele, sempre foi muito dedicado e competente apesar de inseguro quanto ao seu talento ele nunca deixou nada a desejar e junto com o Xexéu fazia uma ótima cozinha pras minhas aventuras nas seis cordas. O Xexéu foi o cara que mais evoluiu no tempo que a banda existiu, virou um monstro, a certa altura do campeonato eu olhava pro Leandrinho e ríamos juntos das levadas de batera que surgiam, cheias de swing e feeling, realmente chamava quase tanta atenção quanto a enorme Pearl vinho com um milhão de pratos onde ele se escondia...E eu fui um cara de sorte por ter encontrado essa galera, pq depois da banda ficou a amizade, e hoje estamos assim, cada um pra um canto, um longe do outro, mas a amizade continuou, estamos sempre trocando telefonemas ou e-mails, viramos uma família, e isso vale por tudo o que perdemos, sei que a Camorra sempre será lembrada por nós com alegria, não éramos os melhores músicos mas deixamos nosso recado.
Peço perdão pelos erros nas músicas mas com certeza estávamos muito chapados, nosso contrato exigia 01 litro de Red Label no palco e cerveja a vontade.
As faixas Bônus eu e o Vardomiro gravamos de improviso na casa do Celo (nosso produtor e artes gráficas) numa tarde chuvosa, tudo feito por brincadeira. Uma curiosidade é a percurssão de Kaiowas (tocada pelo "Vardo") que foi feita com um cinzeiro de plástico, daqueles gigantes, Valeu Celo pela força!!!
Bom...esse é pros amigos, abraços!!! (Xexéu se quiser acrescentar...sempre)

Carneiro, agora ce me pegou pelo coração, seu fela!
Imaginem a seguinte cena: dois doidos descendo uma avenida de carro, falando sobre um show que seria no dia seguinte numa república de amigos, que tinham ensaiado tanta coisa que não se lembravam de muitas, passam por um trailer de lanche, muito comum em Pres. Prudente, e vêem um "muleque" loiro de cabelo sarará, com um olho de de duas cores e com o vinil do Van Halen 5150 e uma gaita (se me lembro bem!) na mesa. Eu e Boi, que estávamos no carro, paramos o carro e o Boi, que é o cara com o maior coração que eu já conhecí (e maior cabeça também!), desceu e foi pra aquela mesa sem titubiar e puxou papo com aquele desconhecido. Acabou descobrindo que ele tocava guitarra (e não gaita!) e chamou ele pra tocar com a gente (+ Pedrão e Danilão "mosca-morta"). A empatia entre nós foi tão imediata que o Boi e o Carneiro entraram na Arca de Noé...quer dizer, no carro e foram pro a.p. do Boi e passaram umas 40 músicas que iríamos tocar no dia seguinte! Doidêra total! Assim começou a Camorra e essa amizade que dura 15 anos de uma maneira quase predestinada (pra quem acredita!). Depois conhecemos o Leandrinho, vulgo Walter Espingarda...entre muitos outros apelidos, que já era amigo do Carneiro e já cantava fazia muito tempo além de fazer uma base na guitarra e ter uma mão direita que puta que pariu! De cara ele já começou cantando metade do repertório e o Boi foi corajosamente pro baixo que assumiu com responsa! Depois que o Pedrão saiu começamos uma fase mais rock pois tinhamos mais ou menos os mesmos gostos: Thunderstruck era massa, Alive do Pearl Jam, In The Mood do Rush, Fear of the Dark, Wholle Lotta Love, Rock n' Roll, Breaking The Law do Judas, Marley, Ramones, Sabbath, Barão, Rita Lee...ehhhh saudade, e sem querer ser meloso, o Carneiro era a maior influência pra todos nós! Ele era o verdadeiro síndico da banda e eu fazia a parte admnistrativa (arranjar shows, negociar e receber)! Se ele não queria, a gente não fazia! Cada um do seu jeito peculiar e totalmente diferente um do outro e que tudo foi somado e por isso até hoje declaramos esse amor fraternal que temos um pelo outro e isso inclui o Pedrão "Bob Cuspe".
As lembranças serão eternas e as amizades também! Saudades de vocês todos!
Long Live Rock n' Roll


terça-feira, 20 de outubro de 2009

ELVIS PRESLEY - Almost In Love - 1970



Almost In Love é uma coletânea de compactos lançados entre 1967 e 1969. A faixa título é uma bossa nova composta pelo brasileiro Luis Bonfá, o disco tem uns Rockões de primeira como Long Legged Girl, Little Less Conversation (minha preferida) e Rubberneckin´, algumas baladas no estilo Elvis/Pedrão e umas músicas no estilo country que me fazem lembrar de Raul Seixas que era um fã assumido do "Rei" e usou muito o estilo misturado com Rock em suas músicas...Bom galera, é só baixar, tirar o tapete da sala e chamar as tias pra dançar...até!!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

SYD BARRETT - The Madcap Laughs-1970


Roger Keith Barrett ou Syd, como havia sido apelidado pelos amigos, ficou conhecido por ser o mentor do que se tornaria uma das maiores bandas da história (o Pink Floyd) e depois por ter pirado de vez por excessos de LSD e outras substâncias "mágicas" da época hippie que acabaram derretendo seus neurônios de vez (mandasse pro Pedrão que ele curava). Reza a lenda que quando os Beatles gravavam o famoso Sgt. Peppers...John Lennon e Syd Barret trocaram figurinhas nos bastidores do Abbey Road onde o Pink Floyd gravava o seu primeiro álbum The Pipper Gates of Dawn. Como Syd não ficava sóbrio tornava-se cada vez mais difícil o trabalho em conjunto e os integrantes do Pink Floyd colocaram um amigo deles chamado David Gilmour para substituir Syd em alguns shows e depois definitivamente. Deram as contas pro Syd mesmo ele sendo o maior compositor da banda, Syd chegou a participar das gravações de The Sacerful of Secrets no qual Gilmour também participa, e depois foi pra uma curta carreira solo The Madcap Laughs foi o primeiro dos apenas 02 discos solo que Syd lançou, no qual os caras do Floyd ainda o ajudaram a produzir e tocaram em algumas faixas. Eu considero um trabalho brilhante, muito psicodélico (lógico) e que vale a pena pra quem curte o Floyd da década de 60. Faixas como Terrapin, No Good Trying, Love You, Dark Globe são geniais e influenciaram caras como David Bowie, Kurt Cobain, Chris Cornell e muitos outros. Vale a pena ouvir uma das figuras mais enigmáticas da história do Rock em plena loucura e inspirado pra mais de metro, pena que os neurônios derreteram tão rápido, Syd morreu em 07 de julho de 2006 com 60 anos de idade e por décadas (desde 73) não produziu nada e não deu nenhuma entrevista, isso só fez aumentar as lendas sobre esse grande e peculiar artista.
Até a próxima galera!!!