quarta-feira, 18 de novembro de 2009

STEPPENWOLF - 1968



No início da Camorra, quando a gnt ainda arquitetava o que íamos tocar e escolhíamos as músicas pro repertório lembro do Xexéu colocar um disco em vinil e me perguntar se eu conhecia aquela música, eu respondi que sim e logo fizemos nossa versão de um dos maiores hinos do rock "Born to be Wild", era infalível nos shows, a pessoa podia não conhecer o Steppenwolf, mas já tinha ouvido a música.
Esse é o primeiro trabalho do Steppenwolf e tem muita coisa boa alêm de BTBW, é só ouvir o swing pesado de "Sookie Sookie", ou a levada carregada de feeling de "Desperation" pra entender...Até a próxima e divirtam-se!!!

Formação: John Kay (Guitarra e Voz), Goldie McJohn (Teclados), Michael Monarch (Guitarra), Jerry Edmonton (Bateria),  Nick Saint Nicholas (Baixo).


sábado, 14 de novembro de 2009

Tommy Flanagan - Giant Steps - 1982



Uma vez tava na Fnac em SP na seção de CDs procurando não sei o que e não conseguia me concentrar naqueles milhões de álbuns porque meus ouvidos só ouviam um cara endoidando no piano num show que tava passando em uma das tvs com um puta som! Aquele piano que não parava 1 minuto sequer, ou quando parava era pra entrar o baixo ou a batera destruindo, tinha um senhor sentado nele, magrinho, com cara de "vovô legal" e eu simplesmente passei os próximos 45 minutos em pé em frente daquela tv assistindo aquele trio, totalmente hipnotizado pelo jazz roots que eles estavam fazendo. Comprei este CD de TF que não só era tocado por este maravilhoso pianista de jazz, George Mraz no baixo acústico e Al Foster na bateria, mas era também dedicado a memória de John Coltrane pois este tinha lançado, em 1960, um álbum com o mesmo nome e tinha no piano Tommy Flanagan e Coltrane é sempre altamente recomendável para amantes do jazz de raiz.
Executado rigorosamente , todas as faixas são de composição de J. Coltrane em sua melhor fase!
O swing das músicas é inacreditável. As faixas mais calmas parecem uma transa gostosa, e as mais rápidas uma corrida de dragsters! È ducaralho, sem por nem tirar!
Passou boa parte de sua carreira tocando pra ninguém menos que Ella Fitzgerald o que fez com que retardasse (imaginem só!) seu sucesso pois era apenas uma sombra da linda voz de Ella que "Quando cantava, ninguém olhava nem percebia nenhum outro músico no palco", segundo o próprio TF. Veio a surgir definitivamente na cena jazz após 1978, quando deixou E.Fitzgerald para ser lider de sua própria banda. Seu sucesso foi imediato e se estabeleceu com um grande e inesquecível músico moderno de jazz, altamente criativo em suas composições e muito disciplinado nas execuções.
Morreu em 1991 em NY deixando um legado de 18 álbuns como líder e compositor e mais uns 45 álbuns como pianista solo.
Esse merece um Black sem gelo e meio luz, acompanhado ou sozinho! Excelente!
Com sérios problemas cardiacos, falecem em 1971
Manda ver Fernandinho!
LLRR e Jazz
  

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

STEVE HOWE - Natural Timbre - 2001




É pessoal, já deu pra perceber o quanto os colaboradores deste blog gostam do YES e dos músicos que fizeram parte da banda! Steve Howe é uma das minhas grandes influências e eu costumo ouvir tudo o que posso dele...Natural Timbre é um disco acústico, mas não esperem encontrar algo parecido com Mood For a Day ou The Clap onde ele toca em um único violão, nesse trabalho maravilhoso ele cria várias "camadas" de cordas (feitas por Overdubs) na maioria da canções, numa atmosfera de contemplação e serenidade, só pra se ter idéia ele toca banjo, baixo, dobro, violão de 06 e 12 cordas, bandolim, harpa, percurssão, guitarra havaiana (versatilidade faz parte do seu talento). Ainda fazem parte da banda Andrew Jackman no piano, Anna Palm no violino e seu filho Dylan Howe na bateria.
Não vou comentar as faixas, só posso dizer que é um álbum que toca o coração e a alma pela  intensidade e delicadeza das músicas.
 Esse trabalho mostra onde a música instrumental, feita especialmente com cordas pode chegar, ampliando as fronteiras do que eu já tinha ouvido e imaginado, me inspirou muito, espero que inspire aos interessados tbem, grande abraço!!!


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Bill Bruford - The Bruford Tapes - 1979



Pra quem não conhece este ser, foi um dos dois principais bateristas do Yes (Yes 68, Time and a Word 70, The Yes Album 71, Fragile 72, Close to the Edge 72, Yessongs 73(ao vivo) e Union em 1991) sendo substituido a altura por Alan White. Saiu precocemente do Yes em 1972, infelizmente. Já deixou sua marca no Gênesis em 1976 gravando dois álbuns ao vivo, depois, entre 1972 a  1997 foi baterista do King Crimson, já postado aqui no M2112!
Este exxxxxxcelente álbum gravado ao vivo numa rádio em NY, trás músicas compostas por Bruford de dois álbuns anteriores. A presença do teclado é marcante, assim como em qualquer álbum progressivo,  a guitarra também é muito boa mas é quase secundária em função do baixo destruidor e a  batera que "fala" o tempo todo! Pataquepareu!
O line-up é: a lenda do Canterbury Dave Stuart nos teclados, Jeff Berlin no baixo com uma pegada a la Chris Squire e o desconhecido John Clark na guitarra, que era o guitarra substituto de Alan Holdsworth.
A batera é indiscutível e se ele já era bom no Yes, imaginem numa banda que ele faz o que quer! O dominio do bumbo já é conhecido mas preste atenção nas notas na caixa! Nível avançadíssimo de independência! Atualmente sua especialidade tem sido somente o jazz e deixou o progressivo de lado!
Lembre-se que esta é uma gravação de rádio, portanto não é perfeita, mas perfeitamente audível, inclusive as partes graves que são fundamentais juntando baixo e bumbo!
Técnica e energia pura!
Breja e som alto com uma entortadinha no grave! Malas pra viagem e PLAY!
Boa viagem!
P.S.: Boi, se você nos visitar, não deixe de baixar este! "Audio" aula com ênfase a precisão do fela!
LLRR

domingo, 8 de novembro de 2009

Brian May with Cozy Powell - 1993



Eterno Queen, Brian May é um eximio guitarrista que com sua guitarra chamada "Red Special" que foi feita por ele e por seu pai quando ele tinha apenas 16 anos, retomou sua carreira após a morte de Fred Mercury no final de 91 como uma forma de atenuar seu sofrimento. O interessante é que a guitarra foi feita de madeira de uma lareira do Sec. XVIII e dizem que por isso tem um som tão peculiar onde em algumas introduções e riffs que parecem ser de sintetizador, é na realidade a guitarra de May.
Algumas curiosidades sobre o mestre: ele se tornou um PhD em Astrofísica em 2007, recebeu o título de Comandante da Ordem do Império Britânico por sua colaboração a música universal, está em 39o no ranking da conceituada revista Rolling Stone entre os 100 Melhores Guitarristas de Todos os Tempos, além do solo de "Bohemian Rapsody" estar entre os 100 Melhores Solos de Todos os Tempos pela mesma revista. Ufa!! Além disso, para nossa satisfação e grande moral, Brian May colaborou no solo da música "El Vampiro Bajo El Sol" do disco Severino (1994) dos Paralamas, além de ter ninguém menos que Clapton, Hendrix e Jeff Beck com suas influências principais, segundo ele mesmo diz. Precisa de mais? Nem precisa dizer que Brian May tem seu nome gravado na história contemporânea da música. Hoje é admirado pelos maiores nomes da guitarra pela disciplina e técnica, além de ter uma puta presença de palco!
O finado Cozy Powell é um nome importante que talvez você não ligue o nome a pessoa, mas vou dar umas informações relevantes sobre o poder do rapazinho: o apelido Cozy (nome verdadeiro: Colin Flooks) deriva do baterista de jazz Cozy Cole, pois aos 15 anos, em sua banda de escola, Powell já fazia solos na bateria de deixar a galera louca! Tocou com Jeff Beck em 1970. Gravou obras-de-arte com Ritchie Blackmore no Rainbow: Rising, Long Live Rock n' Roll, On Stage, Live in Germany e Down to Earth...só! Depois de 1979 saiu do Rainbow por achar que eles estavam fazendo um som muito comercial, mas gravou o Finyl Vinyl em 1986 pra matar a saudade! Em 1980, depois da morte de John Bohnam do Led, seu nome era o mais cogitado para substitui-lo mas Page e Plant resolveram acabar com a banda definitivamente antes que qualquer coisa fosse gravada.
Gravou o Headless Cross do Sabbath (1989), que não é dos meus favoritos, mas tem uma batera potente, assim como Tyr (1990), Forbidden (1995) e The Sabbath Stones de 1996. Fez também o excelente progressivo de 1986 "Emerson, Lake & Powell"! O cara é bruto e certeiro!!
Gravou um total de 66 álbuns com músicos de primeira linha e muitos outros desconhecidos.
Infelizmente, morreu de acidente de carro em 1998, deixando um legado de influências para muitos bateras altamente conceituados. Nunca dirijam o carro bêbado, falando no celular com a namorada e com uma puta nevasca caindo!
Acha que é pouca informação pra decidir se vale a pena baixar? O som é uma paulada com vocal que algumas vezes parece com o de Fred Mercury, com músicas pesadas e riffs marcantes, mas também musicas mais calmas e mais melódicas.
Vai ai Carneiro!
LLRR
 

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sábado, 7 de novembro de 2009

Baseado em Blues - Madrugada Blues - 1997



Na tentativa de atender ao pedido de nosso querido Leopoldo, posto aqui uma banda brasileira de blues power com muita pegada! O disco todo é excelente portanto não falarei de cada faixa. A introdução e riff de teclado logo no começo da primeira faixa já diz tudo sobre o resto do álbum!
Conta com André Casquilhos nos vocais, Jefferson Gonçalves na harmônica, Sérgio Rocha na guitarra, Pedro Augusto nos teclados, Fabio Mesquita no baixo e Marco BZ na batera.
Pra quem gosta de speed blues (aquele mais rápido!) e rock com melodias e harmonias maravilhosas além de riffs poderosos e bateria e baixo destruidores! Cada vez mais me convenço que o som brasileiro é pouco explorado, mesmo existindo tanta coisa de primeira, comparado aos melhores do mesmo estilo. Prometo que farei minha parte pra disseminar esta semente. Não deixamos absolutamente nada a desejar pra ninguém de fora!!
Espero que curta Leopoldo! Cê pediu Blues, eu mando o Baseado! Catch a fire!
LLRR e Blues!
  
 

The Mahavishnu Orchestra with John McLaughlin - The Inner Mounting Flame - 1971



Banda excelente que no inicio de 70 diziam que fazia uma infusão de jazz, rock e folk. Entretanto, em minha opinião não era bem uma infusão de estilos, mas sim uma alternância de estilos.
Neste álbum é notória a coleção eclética de conteúdo musical e técnicas de performance. O interessante é não saber o que esperar: pode ser algo parecido com Miles Davis ou simplesmente uma balada Irlandesa!!
É realmente uma das primeiras banda Fusion propriamente dita. Especialistas consideravam Mahavishnu uma banda de rock, mas o alto nível de sofisticação nas improvisações elevou seu rótulo para fusion (algo entre rock e jazz). O fundador e líder da banda John McLaughlin, além de guitarrista extraterrestre, que havia recentemente tocado com nada menos que Miles Davis e Tony Williams no marcante álbum Lifetime tinha ainda em seu line-up os não menos importantes músicos: violinista Jerry Goodman, Jan Hammer nos teclados, Rick Laird nos baixos (e que baixo!), e o singelo Billy Cobham na batera! Pataquepareu!! Nesta formação foram gravados 3 grandes álbuns entre os anos de 71 e 73 posteriomente mudando completamente a formação para a segunda versão do grupo com ninguém menos que Jean-Luc Ponty no violino e outros músicos que citarei quando postar álbuns com esta formação.
Com o interesse ambíguo de Mclaughlin tanto na guitarra quanto no violão, fez com que a banda terminasse em 1975. Entretanto quando se fala em Mahavishnu, o line-up original é sempre lembrado como precursor de um som que influenciou a gerração de 70. Este é o álbum que fez com que John se tornasse, na época, um "semi-Deus", com guitarra furiosa, altamente energético no palco e corajoso por ter junto com ele, um elenco que poderia facilmente fazê-lo ficar de lado. Foi este álbum e este line-up que fez, inadvertidamente, que este estilo musical tivesse a conotação da palavra "fusion", criando assim um estilo até então desconhecido e nunca antes tocado desta forma tão complexa e com a junção ou fusão de rock e jazz de forma tão competente. Depois deste, um "exército" de imitadores apareceu no cenário musical e ifelizmente muitos deles de forma desnecessariamente excessiva e comercial, o que fez com que desvalorizasse o movimento fusion da época. Apesar da influência do jazz neste estilo, é o rock (ah sempre ele!) que predomina nas linhas de guitarra baixo e batera com um canal direto da fase pós-Hendrix com suas inovações eletrônicas. As improvisações, particularmente de McLaughling com sua "metralhadora" na guitarra e as viagens de Jerry Goodman no violino elétrico se devem mais aos malucos do progressivo do que aos do jazz! Até hoje este álbum parece ser recente com John e Jerry duelando os teclados, baixo e a virtuosa batera de Cobham que este último desenvolveu técnicas de jazz-fusion que até hoje é vista como extremamente atual e impõe influência a qualquer baterista que queira tocar rock, jazz ou a fusão de ambos.
Em passagens de algumas músicas com iníssonos de média e alta velocidade de todos os instrumentos é nítida a impressão de que eles prendem a respiração e mandam ver no som! Outras faixas são mais reflexivas e espirituais como em "A Lotus on Irish Dream" ou um tom irônico como em "You Know You Know".
Este álbum talvez seja responsável por mais amplificadores/cubos de guitarra estourados do que Smoke on the Water e Dazed and Confused na época.
É de pirar a cabeçola! Pra quem gosta de som preciso, harmonioso, mas com uma puta pegada de rock e com guitarra com peso, este é um prato cheio, além de fazer parte da história da música contemporânea.
LLRR

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Beck Bogert & Appice

Desde que o Carneirauro me apresentou BBA, fico cada vez mais impressionado com a versatilidade deste power trio fudidíssimo. As linhas de batera e baixo são perfeitas e a guitarra de Beck torna este trio comparável a Hendrix e Rush pela qualidade musical, dinâmica e rigor na execução!!
São dois álbuns lançados em 74, o primeiro ao vivo (At Last Rainbow), considerado um bootleg oficial gravado na Europa. O Working Version, último álbum da banda era pra ser o segundo álbum de estúdio mas infelizmente ela se desfez antes que o projeto acabasse, portanto se tornou também um bootleg oficial de excelente qualidade sonora.
Carneiro, não sei se você tem estes, mas se não tiver, estes são pra você!!
Volume no máximo, totó no grave pra sentir o punch do baixo e bumbo e aquela gelada pra refrescar!
Long Live Rock n' Roll galera!

At Last Rainbow - 1974


  
 



Working Version - 1974




A Bolha - É Proibido Fumar - 1977



Segundo álbum desta banda brazuca. O primeiro, já postado aqui, é de 73 e 4 anos depois lançaram aquele que seria o último. O único integrante que fez parte de todas as formações foi o guitarra Renato Fronzi Ladeira. Chamo atenção para as faixas è Proibido Fumar e Consideração que são dos tremendões Erasmo e Roberto Carlos, artistas os quais alguns integrantes do A Bolha acompanharam depois que a banda fois desfeita. Altamente recomendado pela excelente qualidade harmônica e sonora. Sou fã da boa musica brasileira então sou suspeito. Baixem e constatem! Para mais informações, vide resenha do primeiro álbum postado. Brigadú!!
Bom som galera.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

THE ALLMAN BROTHERS BAND- Live At Fillmore East - 1971





Live at Fillmore East é considerado um dos melhores álbuns ao vivo da História do Rock (junto com o Made in Japan do Purple na minha humilde opinião)...o Allman Brothers foi uma banda que conseguiu unir com perfeição vários estilos como o Blues, Country, Rock, Jazz...Além disso a capacidade de improvisação da banda era fabulosa, as músicas "sobem e descem" variando muito na dinâmica e ritmos, com uma sintonia quase sobrenatural entre os músicos, improvisos longos são uma marca da banda...Todas as faixas valem ouro, destaco a versão de Stormy Monday de T-Bone Walker que é de uma sensibilidade raríssima e Whipping Post que mereceu até uma versão feita pelo "mestre dos magos" Frank Zappa. A perda de Duane Allman é imensurável, ele tá no meu Hall dos Ídolos particular, foi um guitarrista dos mais fantásticos e junto com Dickey Betts fez duetos  inesquecíveis, alguns com Slide Guitar que dominava como ninguém...Uma curiosidade é que a banda tem 02 bateristas, e fizeram um belo trabalho na parte rítmica da banda.
Formação: Gregg Allman (Voz e Teclados), Duane Allman (Voz e Guitarra), Dickey Betts (Voz e Guitarra), Berry Oakley (Voz e Baixo), Butch Trucks (Bateria), Jai Johanson (Bateria).
Até a Próxima...LLRR








quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Chickenfoot - Chickenfoot - 2009



Começaremos pelo line-up: Sammy Hagar (eterno ex-Van Halen) no vocal, Michael Antony no baixo (Van Halen), Joe Satriani no atabaque (brincadeira!) e Chad Smith (RHCP) na batera! Ufa!! O Michael Antony eu acho totalmente dispensável sozinho (seu álbum solo é uma merda!), mas com Hagar ele fica "furioso", portanto a cozinha fica com o "Guitar God" Satriani e Chad Smith muito mais do que Antony e Smith, o que rege a regra.
Das 11 músicas, 10 são creditadas a Hagar e Satriani. Com esta formação e com o passado de cada integrante, não dá pra imaginar a sonzêra que pode sair! O resultado é um álbum de rock excepcionalmente coêso, gruvado e obviamente, com riffs e solos de guitarra inconfundíveis! A junção Hagar/Satriani fez deste, um álbum estremamente relevante no cenário rock atual.
Apesar de Satriani estar muito mais acostumado a fazer seus solos e riffs em musicas intrumentais, nesta banda, ele prova e faz por merecer o título de Deus da Guitarra. Ele mistura habilidade, dinãmica e sonoridade que há muito tempo eu não ouvia numa banda de rock, nem mesmo no Purple com Morse.
Só ouvindo pra saber! Volume máximo, da um totó no grave e play!
Have Fun!!
LLRR
 

Casa das Máquinas - Casa de Rock - 1975



Banda brasileira de rock COM progressivo, apesar de a maioria rotular esta banda como somente progressiva com uma pegada a la Mutantes e vocais matadores. Este é o terceiro álbum de uma sequência de muita coisa diferênte nos três! Este é o meu favorito! Chamo atenção pra faixa título que é rock n' roll na veia e a progressiva "Doutor Medo"! O line-up é: Netinho na batera e Moog Drums (percursão eletrônica), Simbas no 1o vocal, Pisca na 3a voz, guitarra, violão, baixo e Elka Strings (sintetizador italiano que imita sons de intrumentos de cordas), Marinho Testoni nos teclados e Marinho Thomas na outra batera (sim 2 bateras!), percursão e 2a voz.
Valorizem galera. Este álbum é difícil de achar e talvez tenha somente na Galeria do Rock em SP, onde comprei o meu, e olhe lá!
Espero que ouçam com atenção!
LLRR e rock brazuca neles galera!
   
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Chris Squire - Fish Out Of Water - 1975



Pelo jeito o Carneirauro tem tratado todos vocês muito bem em minha ausência temporária! Êta dupla dinâmica da peste, né Pelego?!!
King Crimson, Gentle Giant, Pink Floyd, Genesis, Alan Parsons, Armageddon, Edgar Winter, Focus, Iron Butterfly, Renaissance, Mutantes, ELP e muitas outras bandas que estão entre psicodélico e progressivo são realmente de primeira, mas a fase do final de 60 até final de 70 do Yes é, em minha opinião, imbatível! Steve Howe, Jon Anderson, Bill Bruford/Alan White, Rick Wakeman and a cozinha de tudo isso é um cara: Chris Squire, sem desmerecer os dois bateristas que foram feitos pra tocar no Yes.
Este álbum solo é de cair o queixo. É a criação de baixista feito para baixista. Ele é genial e tem uma pegada que Meu Deus!!  O melhor de tudo é que apesar de ter Bill Bruford na batera, pois CS não é nada bobo, o som não tem muito haver com Yes.
As faixas são solidas e bem construidas e tendem a começar vagarosamente e ser intensificadas. Isto se aplica particularmente a faixa "Lucky Seven" com orgão e batera gruvada bem dark e mantendo-se desta forma por 7 minutos enquanto baixo, sax, vocais e cordas alternam melodias ornamentais! Em minha humilde opinião, a pérola deste álbum é a última faixa "Safe" que quando acaba seus 15 minutos, dá-se a impressão de ter passado 5 minutos! É perfeita em todos os aspectos!
As letras são bem razoáveis mas nem se compara ao Yes dos bons tempos. Afinal não se pode exigir que CS cante tão bem quanto toca. Não achamos um Geddy Lee em qualquer esquina, ou milênio!
Pra quem gosta de Yes ou progressivo e também de linhas com presença muito forte do baixo, não pode deixar de ter este álbum!
Line-Up: Chris Squire no vocal, guitarra de 12 e baixo, Andrew Pryce Jackman na orquestração e pianos elétrico e acústico, Bill Bruford na batera, Patrick Moraz no orgão, baixo e sintetizador, Barry Rose no pipe organ, Mel Colling no sax e Jimmy Hastings na flauta. Totalmente eclético!!
Mande ver Carneiro! Depois me conta!
LLRR e Progressivo!!
  

KING CRIMSON - In The Court Of The Crimson King - 1969




Este é considerado por muitos o primeiro Álbum de Rock Progressivo da história (dos que eu conheço é o mais antigo), numa época em que o Yes e o Pink Floyd ainda eram bandas psicodélicas o King Crimson surgia com um som totalmente inovador e diferente de tudo o que estava acontecendo, ritmos quebrados, acordes dissonantes, letras que eram verdadeiros poemas.
O baixista e vocalista Greg Lake (que mais tarde faria parte do ELP) era parte desse time, que contava com o genial guitarrista Robert Fripp, o tecladista Ian MacDonald, Michael Giles na bateria e tinha até um letrista chamado Peter Sinfield, infelizmente esses caras gravaram apenas esse álbum juntos.
Todas as faixas são sensacionais, bem trabalhadas e cheios de dinâmica, bom pra ouvir com fone de ouvidos. Outro dia ouvi um cover que o Ozzy Osbourne fez de 21st Century Schzoid Man que ficou legal, mas não chega nem perto da original.
 Pra quem curte Rock Progressivo esse é um daqueles obrigatórios, no mesmo nível dos bons do Yes, ELP e Genesis...Boa "Viajada" pros interessados. Até a Próxima!!!


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

NAZARETH - 1971



Vi o Nazareth em uma situação Surreal, eles tocaram numa Arena lotada na ExpoIngá (Feira Agropecuária em Maringá-Pr) numa noite de quarta feira, e pelo preço (integral) do ingresso de R$ 20,00 (costumo pagar dez vezes mais pelos shows que vou frequentemente), só por isso já seria absurdamente bom demais pra ser verdade, mas o melhor foi que o Show superou em muito minhas expectativas, só pra se ter idéia Razamanaz foi tocada logo entre as primeiras do Set List e a noite toda o Rock reinou...pena que não tem um desses a cada século por aqui hehehe...Eu ouço Nazareth desde a adolescência e sou fã de carteirinha da fase anos 70, inclusive do superhit Love Hurts, me lembro das festas da vassoura em que rolava sempre...Bom, esse post é do primeiro álbum deles e é Hard Rock da melhor qualidade, o vocalista Dan MacCafferty é daqueles que tem uma marca registrada no timbre de sua voz, ele é incrivel (até hoje), e acho que é referência pra caras como Brian Johnson e Axl Rose pelo seu estilo rasgado de cantar, a banda é foda, os Riffs e solos de guitarra são simples e soam despretensiosos, porém são de extremo bom gosto, e a cozinha é segura mas sem firulas, Rock N´Roll pra rolar com cerveja e os amigos...Até!!!

sábado, 24 de outubro de 2009

MANOWAR - Battle Hymns-1982



A estréia do Manowar não poderia ter sido melhor, Battle Hymns é um álbum que qualquer fã de Heavy Metal tem que ouvir, é obrigatório na cartilha Headbanger. Com um vocalista sensacional tanto em alcance quanto no trimbre de voz, um baixista fora de série e uma banda cheia de energia, esse é um daqueles discos que quando terminam vc põe de novo pra ouvir, o som é "cru" sem muita produção, mesmo assim considero um dos melhores discos de Heavy Metal já gravados. Não sou grande fã do Manowar, acho-os muito "Conan - O Bárbaro", mas Battle Hymns é marcante, é só ouvir "Metal Daze", "Fast Taker" ou a faixa título "Battle Hymns" que vão entender pq eu digo isso, entre outras destaco a curiosa "William's Tale" uma adaptação da ópera "Guilherme Tell" de Rossini executada no contrabaixo, e "Dark Avenger" onde foi inserida uma narração de Orson Welles (aquele que fez uma pegadinha bem sucedida no rádio dizendo que o planeta estava sendo invadido por E.T.s). Se pareci exagerado me desculpem, ouçam e tirem suas conclusões. Até a Próxima!!!
Formação: Eric Adams (Vocal), Joey DeMaio (Baixo), Ross-The-Boss (Guitarra), Donnie Hamzik (Bateria).

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Andwella - 1970-71




Banda Inglesa que lançou seu primeiro álbum no final dos anos 60 sob o nome de Andwellas Dream. É um grupo muito bem conceituado entre especialistas de rock psicodélico, mas tem muito rock 'n roll e progressivo também! A primeira faixa tem um "Q" de Sympathy For The Devil e o álbum continua com R&B, Jazz, Psich, R n' R, Blues...excelente! Esta compilação reúne o segundo e terceiro álbuns, já sob o nome de Andwella somente.
Gordon Barton na bateria, Dave Lewis na guitarra, piano, orgão, flauta e vocal, além de ser o compositor da banda e um multi-instrumentista ducacete, Nigel Smith no baixo e Dave McDougall nos teclados.
Vale muito a pena conferir.
LLRR
  
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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

CAMORRA - AO VIVO EM ASSIS



 Em meados de 1994, meu primeiro ano na faculdade no curso de Engenharia Civil, conheci 03 estudantes de medicina em Presidente Prudente, que estavam montando uma banda com um nome estranho, Camorra: nome de uma facção da temida máfia italiana, mas pelo que sei o a inspiração veio de um bar de Floripa que o Pedrão (primeiro vocalista) conhecia e sugeriu. Começamos a tocar imediatamente, um dia depois que os conheci já havia um show marcado no circuito "underground", tocávamos em festas de Repúblicas de estudantes a troco de bebida e nos divertíamos muito, todos com 18 e 19 anos de idade, era o máximo...Muito rapidamente levei o Vardomiro aos ensaios e ele foi convidado a fazer parte da banda, com poucas mudanças chegamos em uma formação que durou um ano e meio se me lembro bem, nesse tempo tocamos nas melhores festas do circuito universitário e nos melhores lugares pra se tocar em P. Prudente, o repertório era bem comercial mas no meio tinha uns clássicos do rock como Born To Be Wild  e Light My Fire por exemplo, com a saída do Pedrão (1º Vocalista) o Aliandro (vulgo Vardomiro ou simplesmente Leandrinho) que dividia os vocais com o Pedrão assumiu totalmente os vocais e assim, com o amadurecimento das influências de todos os integrantes, o repertório foi se transformando e deixando cada vez mais de lado as músicas da moda e partindo pros Classic Rocks, ouvíamos de tudo, desde Zappa até Sepultura, foi uma fase rica em descobertas de bandas que a gente conhecia apenas por nome ou havia escutado poucas vezes, ainda por cima ajudei a fundar a R.R.R.(República do Rock N' Roll) onde morei por 03 anos e era exigido dos inquilinos que tivessem aptidões Rockers e que comprassem alguns CDs todo mês pra adicionar a nossa coleção que chegou a mais de 600 Álbuns...Eita tempo bom!!!
As músicas postadas aqui são de um Show gravado sem recursos no Studio 48 em Assis-Sp onde fizemos 02 noites na véspera e na virada de 99/00, tenho ótimas recordações daqueles dias apesar de achar que as apresentações ficaram bem abaixo do que costumávamos fazer algum tempo antes, naquela altura por motivos geográficos, ensaiar havia se tornado um evento raro na vida da banda.
 A Camorra foi uma banda de estudantes que não tinham pretensão nenhuma em se tornar uma banda profissional, nunca compusemos nada e nem tentamos pelo que me lembro, foi simplesmente uma desculpa pra nos divertirmos, foi um tempo de celebração da amizade, de altas bebedeiras e de festas inesquecíveis que todos nós curtimos sabendo que era temporário e que tinha data pra terminar.
Saudosismo a parte eu acho que influenciamos muita gente tocando Rock N' Roll de verdade, da nossa maneira, o único cara que é profissional e até hoje vive também de música é o Aliandro, hoje ele está gravando um CD/DVD ao vivo com violão e voz, descobriram o cara, ele merece, é um talento nato, como ele não se acha assim em qualquer esquina, e nós da Camorra torcemos muito por ele (Vardomiro, só precisa fazer Inglês na Berlitz). O Boi era guitarrista até o dia em que eu entrei pra banda, ele foi pro violão e depois assumiu o baixo, não conheço cara mais apaixonado pela música que ele, sempre foi muito dedicado e competente apesar de inseguro quanto ao seu talento ele nunca deixou nada a desejar e junto com o Xexéu fazia uma ótima cozinha pras minhas aventuras nas seis cordas. O Xexéu foi o cara que mais evoluiu no tempo que a banda existiu, virou um monstro, a certa altura do campeonato eu olhava pro Leandrinho e ríamos juntos das levadas de batera que surgiam, cheias de swing e feeling, realmente chamava quase tanta atenção quanto a enorme Pearl vinho com um milhão de pratos onde ele se escondia...E eu fui um cara de sorte por ter encontrado essa galera, pq depois da banda ficou a amizade, e hoje estamos assim, cada um pra um canto, um longe do outro, mas a amizade continuou, estamos sempre trocando telefonemas ou e-mails, viramos uma família, e isso vale por tudo o que perdemos, sei que a Camorra sempre será lembrada por nós com alegria, não éramos os melhores músicos mas deixamos nosso recado.
Peço perdão pelos erros nas músicas mas com certeza estávamos muito chapados, nosso contrato exigia 01 litro de Red Label no palco e cerveja a vontade.
As faixas Bônus eu e o Vardomiro gravamos de improviso na casa do Celo (nosso produtor e artes gráficas) numa tarde chuvosa, tudo feito por brincadeira. Uma curiosidade é a percurssão de Kaiowas (tocada pelo "Vardo") que foi feita com um cinzeiro de plástico, daqueles gigantes, Valeu Celo pela força!!!
Bom...esse é pros amigos, abraços!!! (Xexéu se quiser acrescentar...sempre)

Carneiro, agora ce me pegou pelo coração, seu fela!
Imaginem a seguinte cena: dois doidos descendo uma avenida de carro, falando sobre um show que seria no dia seguinte numa república de amigos, que tinham ensaiado tanta coisa que não se lembravam de muitas, passam por um trailer de lanche, muito comum em Pres. Prudente, e vêem um "muleque" loiro de cabelo sarará, com um olho de de duas cores e com o vinil do Van Halen 5150 e uma gaita (se me lembro bem!) na mesa. Eu e Boi, que estávamos no carro, paramos o carro e o Boi, que é o cara com o maior coração que eu já conhecí (e maior cabeça também!), desceu e foi pra aquela mesa sem titubiar e puxou papo com aquele desconhecido. Acabou descobrindo que ele tocava guitarra (e não gaita!) e chamou ele pra tocar com a gente (+ Pedrão e Danilão "mosca-morta"). A empatia entre nós foi tão imediata que o Boi e o Carneiro entraram na Arca de Noé...quer dizer, no carro e foram pro a.p. do Boi e passaram umas 40 músicas que iríamos tocar no dia seguinte! Doidêra total! Assim começou a Camorra e essa amizade que dura 15 anos de uma maneira quase predestinada (pra quem acredita!). Depois conhecemos o Leandrinho, vulgo Walter Espingarda...entre muitos outros apelidos, que já era amigo do Carneiro e já cantava fazia muito tempo além de fazer uma base na guitarra e ter uma mão direita que puta que pariu! De cara ele já começou cantando metade do repertório e o Boi foi corajosamente pro baixo que assumiu com responsa! Depois que o Pedrão saiu começamos uma fase mais rock pois tinhamos mais ou menos os mesmos gostos: Thunderstruck era massa, Alive do Pearl Jam, In The Mood do Rush, Fear of the Dark, Wholle Lotta Love, Rock n' Roll, Breaking The Law do Judas, Marley, Ramones, Sabbath, Barão, Rita Lee...ehhhh saudade, e sem querer ser meloso, o Carneiro era a maior influência pra todos nós! Ele era o verdadeiro síndico da banda e eu fazia a parte admnistrativa (arranjar shows, negociar e receber)! Se ele não queria, a gente não fazia! Cada um do seu jeito peculiar e totalmente diferente um do outro e que tudo foi somado e por isso até hoje declaramos esse amor fraternal que temos um pelo outro e isso inclui o Pedrão "Bob Cuspe".
As lembranças serão eternas e as amizades também! Saudades de vocês todos!
Long Live Rock n' Roll


terça-feira, 20 de outubro de 2009

ELVIS PRESLEY - Almost In Love - 1970



Almost In Love é uma coletânea de compactos lançados entre 1967 e 1969. A faixa título é uma bossa nova composta pelo brasileiro Luis Bonfá, o disco tem uns Rockões de primeira como Long Legged Girl, Little Less Conversation (minha preferida) e Rubberneckin´, algumas baladas no estilo Elvis/Pedrão e umas músicas no estilo country que me fazem lembrar de Raul Seixas que era um fã assumido do "Rei" e usou muito o estilo misturado com Rock em suas músicas...Bom galera, é só baixar, tirar o tapete da sala e chamar as tias pra dançar...até!!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

SYD BARRETT - The Madcap Laughs-1970


Roger Keith Barrett ou Syd, como havia sido apelidado pelos amigos, ficou conhecido por ser o mentor do que se tornaria uma das maiores bandas da história (o Pink Floyd) e depois por ter pirado de vez por excessos de LSD e outras substâncias "mágicas" da época hippie que acabaram derretendo seus neurônios de vez (mandasse pro Pedrão que ele curava). Reza a lenda que quando os Beatles gravavam o famoso Sgt. Peppers...John Lennon e Syd Barret trocaram figurinhas nos bastidores do Abbey Road onde o Pink Floyd gravava o seu primeiro álbum The Pipper Gates of Dawn. Como Syd não ficava sóbrio tornava-se cada vez mais difícil o trabalho em conjunto e os integrantes do Pink Floyd colocaram um amigo deles chamado David Gilmour para substituir Syd em alguns shows e depois definitivamente. Deram as contas pro Syd mesmo ele sendo o maior compositor da banda, Syd chegou a participar das gravações de The Sacerful of Secrets no qual Gilmour também participa, e depois foi pra uma curta carreira solo The Madcap Laughs foi o primeiro dos apenas 02 discos solo que Syd lançou, no qual os caras do Floyd ainda o ajudaram a produzir e tocaram em algumas faixas. Eu considero um trabalho brilhante, muito psicodélico (lógico) e que vale a pena pra quem curte o Floyd da década de 60. Faixas como Terrapin, No Good Trying, Love You, Dark Globe são geniais e influenciaram caras como David Bowie, Kurt Cobain, Chris Cornell e muitos outros. Vale a pena ouvir uma das figuras mais enigmáticas da história do Rock em plena loucura e inspirado pra mais de metro, pena que os neurônios derreteram tão rápido, Syd morreu em 07 de julho de 2006 com 60 anos de idade e por décadas (desde 73) não produziu nada e não deu nenhuma entrevista, isso só fez aumentar as lendas sobre esse grande e peculiar artista.
Até a próxima galera!!!





quinta-feira, 15 de outubro de 2009

NICO - Chelsea Girl - 1967



A modelo/cantora alemã Nico ganhou notoriedade no disco "da banana" do Velvet Underground & Nico, depois partiu para carreira solo e Chelsea Girl foi o primero álbum dela a ser lançado, há muito do Velvet nele pois tem os dedinhos de Lou Reed e John Cale em várias músicas, que soam distantes, carregadas, quase góticas, a maneira que Nico cantava era bastante obscura, e em alguns momentos torna-se deprimente...A Canção These Days (uma obra de arte) ao que parece entrou na trilha sonora de um programa da rede globo, ouvi-a num domingo a noite e adorei saber que há espaço na TV pra uma música tão Underground...Pra viajar bastante....até!!!



quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Focus - Hocus Pocus - The Best of Focus - 1973



E o vento muda de direção Carneiro! Um progressivo de pirar!
Banda holandesa fundada em 1969 pelo organista (e que organista!) Thisjs van Leer, pelo baixista Martin Dresden e pelo baterista Hans Cleuder. Conta ainda com Jan Akkerman na guitarra. Este álbum obedece todas as regras de um bom progressivo (ou progressivo de verdade se quiser!). A faixa-título é totalmente "entortante". Tem um riff de guitarra muito bom e vocal falsete  nos intervalos! Totalmente peculiar e nunca tinha ouvido, e desde que conheci nunca ouvi, nada igual.
Seguida por Anonymus, uma música agressiva e rápida com uma flauta poderosa, começa com um som bem medieval, assim como House of the King (3a) e a flauta entra destruindo. Parece Jethro Tull pela sonoridade dos instrumentos. O piano é matador, baixo forte e batera espetacular. Mas é apenas um aquecimento pra próxima música...
A terceira faixa e minha favorita, House of the King, é perfeita e pra quem tiver distraído parece mesmo Jethro Tull. O baixo desta faixa chama atenção pela perfeição e força. Se a flauta faz com que a música seja inesquecível, o baixo carrega todo o peso da música nas costas. Uma obra-de-arte!
O álbum também tem o primeiro grande hit da banda, Sylvia, que é um flamenco-classico, marca registrada do Focus. Melancólica, mas forte o suficiente pra não se tornar monótona.
Enfim, um começo perfeito pra quem quer conhecer esta banda! Dá até pra ouvir com a namorada, esposa e até noiva...:)!
Bem, tem mais pérolas nesta grande obra desta banda excelente! Todas fortes e lindas, com flauta, piano, guitarra e batera de cair o queixo! Confira e não se arrependerá!
LLRR

Eric Clapton, Jeff Beck & Jimmy Page - Guitar Boogie - 1971



Seguindo a onda blues deste nosso blog...
Imaginem este trio em 1971! Agora imaginem o som que sairia se juntasse os três! Blues de chorar, riffs viajantes e guitarras que falam...só ouvindo pra entender!
Junto com os The Allstars que completam a banda as músicas são divididas entre Clapton/ Page e Beck/The Allstars com duas do The Allstars com Page. Curiosamente Beck não  toca com Clapton e Clapton nao toca com os The Allstars! Pra quem é fã de blues de raiz, este é um prato cheio!
LLRR

domingo, 11 de outubro de 2009

FLEETWOOD MAC - 1968



Peter Green substituiu Eric Clapton na banda de John Mayall e após sua saída formou o Fleetwood Mac, Essse é o primeiro álbum deles e é exclusivamente de Blues. Cheguei até esse disco após vários comentários do Pedrão sobre o Fleetwood do cachorrinho na capa que ele e o Xexéu compraram quase de graça na FreeShop e depois acabou perdendo, acabei comprando o cd e dei de presente de aniversário pra ele eu acho, foi a primeira vez que o ouvi e adorei, o Blues feito por brancos soa diferente de B.B. King ou Muddy Waters pro exemplo, soa menos vigoroso eu acho, mas nem por isso deixa de ter o seu valor, a banda é excelente e cheia de veneno, com harmonicas e slide guitars que merecem respeito...Xexéu se quiser completar o post fique a vontade (sempre)... Valeu!!!


sábado, 10 de outubro de 2009

ERIC CLAPTON - 'Live' In The Seventies - 1983



Estou lendo a autobiografia de Eric Clapton e cada vez mais consigo entender o porque demorei tanto pra gostar dele. Clapton tocou nos Yardbirds, com John Mayall, Cream, Blind Faith, Derek And Dominos até finalmente assumir a carreira solo que teve alguns pontos altos e muitos baixos, na verdade Clapton assume em seu livro que era alcoólatra e claro usava drogas, mas o alcoolismo principalmente fez com que ele perdesse totalmente o foco, não parava com banda nenhuma, se tornou muito excêntrico e uma pessoa dificil de lidar,obviamente isso refletiu nos seus disco. Por mais que eu considere Clapton um grande guitarrista, com categoria ímpar pra tocar blues principalmente, muitos de seus discos são descartáveis pra mim, não consigo gostar de vários trabalhos dele e nem ele mesmo gosta na verdade como assumiu em seu livro. Esse ao vivo que posto aqui me lembra minha adolescência, quando eu rondava os ensaios da Testemunha Ocular (única banda de Rock que já existiu aqui na minha terra) e me apresentaram Tulsa Time, A versão Reggae de Knockin' on a Heavens Door e a que eu mais gostava Blues Power onde Clapton faz a guitarra "falar" mostrando toda sua genialidade...O álbum é de 1983 mas as canções foram gravadas nos anos 70, Há também a participação do Bluesman Freddie King em Rambling on my Mind...Desse eu gosto muito e recomendo...Vlw Galera, See Soon.



Tribalistas - 2002



Dedico esta álbum a criança que existe em todos nós!
Como diriam no Ceará: pense num álbum perfeito! Agora escute Arnaldo, Marisa e Carlinhos Brown juntos! Álbum indicado, em 2002 (ano de lançamento) e 2003, a nada menos que 17 premiações, ganhando 13 delas: Melhor CD, Melhor Música, Melhor Grupo, Melhor Álbum Contemporâneo Brasileiro, CD mais vendido na História da EMI em Portugal, Prêmio Internacional "Festivalbar", Artista Revelação no Italian Music Awards, Melhor Álbum Latino, Melhor CD, Melhor DVD, Melhor Música (Prêmio Multishow), Melhor Grupo Latino e Melhor Grupo de MPB.
Simplesmente perfeito...letras que falam só de coisas boas, nada de traição, drogas, duplo sentido, sexo...só amor, amizade, infância...! Infelizmente não há nenhum indício de que este trio gravará outro disco!
Quem ainda não tem este álbum, aproveite! Recomendado para qualquer idade, qualquer gosto musical, qualquer momento, principalmente aqueles em que junta-se a familia, filhos, esposas, namoradas (ou noiva né Carneiro!?). Ponha na primeira faixa e deixe rolar até o fim!
Bom dia das Crianças pra todos!
LLRR
  

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

GRATEFUL DEAD - Blues For Allah - 1975



O Grateful Dead nasceu em São Francisco em 1965 no berço do movimento hippie e no início fazia um som Folk, mas com o uso de drogas principalmente o LSD começaram a misturar sons de raiz como Blues, country, folk, jazz com o que estava aflorando na época, o som psicodélico...Esse é o meu disco preferido deles, lançado em 1975 é marcado por ser bastante eclético e viajado, com acordes dissonantes e escalas esquisitas, Jerry Garcia estava em plena forma e há solos de guitarras e passagens acústicas muito interessantes.
 Recomendo pra quem curte misturas de estilos e ritmos...Até a Próxima!!!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Steve Howe Trio - The Haunted Melody - 2008



PATAQUEPAREU!! Este disco é uma obra-prima! Pra vc ter uma idéia, quando tava ouvindo este álbum pela primeira vez no carro, parei num posto pra abastecer e me distrai com a música. Ví um corpo estranho perto de mim e quando eu olho, vejo o frentista do posto com quase meio corpo pra dentro do carro extasiado e literalmente hipnotizado pela execuçao magistral de TODAS a faixas deste álbum! E aqui no Ceará, frentista gosta mesmo é de um "rala-bucho", como dizem aqui! Imaginem como este disco é bom e multiplique por 1 milhão...é isso mesmo!
Com Steve Howe (Yes) nas guitarra, Dylan Howe, seu filhote jazzista, na bateria e Ross Stanley destruindo no Hammond! Vai fazer som bom assim na pqp!!!
Acho que já falei té demais. Baixe e aproveite! Chame a namorada, o sogro, seu vizinho! É pra todo mundo que gosta de qualqer tipo de música! Fabuloso! DUCA!
Vai ai Carneiro!
LLRR


  

Pedro Paulo Mazzaro - Blues 'n Soul Elevation - 2004



Aproveitando de novo a deixa do Sneróvski, posto aqui com muito orgulho, este álbum de blues do Pedro Paulo, vulgo Pedrão ou simplesmente "Bob" (cuspe!) para os íntimos!
São 8 faixas, todas com músicos de Presidente Prudente, SP. Além do Pedrão nos violões e vocal e seu irmão Paulo José também no vocal,este álbum ainda conta com Northon Vanalli na batera, Luciano Piolla no baixo, Gustavo Lopez na guiarra e Alessandro Ribeiro nos teclados. Todos músicos profissionais e formados!
Além do Pedrão ser um irmão para estes mortais colaboadores deste blog (eu e o Carneiro), gosto de ouvir a sonoridade a qual este disco foi gravado. A voz do Pedro estava muito boa e ele estava muito feliz por estar realizando um sonho pessoal, o quê faz seus amigos felizes também! O motivo pelo qual ele gravou este disco despretencioso foi para que ficasse na memória de seus amigos sua paixão e amor pela música. Ele prova também que para gravar não precisa necessariamente ser profissional ou quase-profissional como o Chris, basta ter vontade e criatividade para elaborar as letras, todas autorais do próprio PP, e arranjos. Uma boa cozinha por trás sempre ajuda, é claro! Mas a alma do disco está no Pedrão...êêê saudade desse fela!!
Tenho certeza que quando seu filho estiver grande, terá orgulho de ouvir este disco e falar pros amiguinhos "Meu pai tem até um CD gravado!"... quem sabe um dia eu chego lá também!
Bom, pode ter certeza que nós aqui do M2112 temos muito prazer e nos sentimos honrados em tê-lo como nosso irmão de coração e sei que a recíproca é verdadeira.
Grande beijo procê Peidão!
LLRR

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

QUIMERA



A Quimera nasceu de uma vontade que eu tive de juntar uns violões e fazer um som livre, sem a preocupação com um estilo ou rótulo, simplesmente experimentar o que viesse na cabeça. EXPERIMENTAR taí uma palavra que define bem o que fizemos ao longo desses anos todos...Em 2004 comecei a recrutar uma molecada que tava a todo vapor no que dizia respeito a fazer som, uns mais outros menos virtuosos mas o importante foi a explosão de boa vontade e empenho para ensaios exaustivos e demorados em sábados a tarde e domingos pela manhã...ufa!!! Começamos como quarteto, chegamos a ser um sexteto por pouco tempo e um quinteto na maioria dele, essas músicas postadas foram gravadas na formação de quinteto e quarteto entre 2004 e 2007, hoje somos um trio, continuamos levemente na ativa com apresentações em universidades e casas de cultura, nunca ganhamos nenhum centavo com esse projeto o que tbem nunca foi o objetivo, fazemos por amor, a paixão de fazer som, de estar num palco que pra mim é um lugar de respeito, quase sagrado...As gravações não tem qualidade profissional e apresentam alguns erros, foram gravadas "ao vivo" com todos tocando ao mesmo tempo, sem divisões em canais e mixagem, pra quem tiver curiosidade é só baixar.
 A primeira faixa chama-se Diablo e é uma das minhas preferidas, segue com uma que ficou bem próxima de uma das versões que Zé Ramalho fez pra Bicho de Sete CabeçasA Grande Festa é uma idéia de música medieval e como ela estava curta demais tive a idéia de colocar o final da The Prophecy do Iron Maiden que encaixou perfeitamente no tom e estilo, a próxima é Caolho que já me disseram ser um bolero, mas eu não sei o que é, todas as músicas que compus vieram de uma inspiração momentânea, "do nada" como se diz (lembro de um comentário de Keith Richards dos Stones dizendo que as idéias estavam sempre por perto e que tem que simplesmente ajustar as antenas pra poder captá-las), eu não estudei música por muito tempo e não me orgulho disso, tenho certeza que seria muito mais fácil se tivesse me dedicado mais, sou praticamente autodidata e isso faz com que eu não pense em nenhuma regra pra compor, um estilo que frequentemente pincelamos nas músicas é algo que lembra o flamenco, mas eu ouço muito mais Rock N´Roll apesar de gostar muito de outros estilos como o erudito, o jazz, etc...Acredito que minha impressão sobre a música é algo que  vem marcado no meu espírito (pois é, eu acredito em reencarnação) e que por mais que eu pudesse tentar ficar longe dela não conseguiria, Baião #3 é uma mistura de algumas músicas conhecidas do Angra e Novos Baianos, só a inrtodução é que foi feita pra encaixar uma parte extra nela, Excalibur é o nosso Heavy Metal, como um Galope-Steve-Harris ela foi feita como um tipo de trilha sonora de filme rsrsrs...Flamenco Circense foi uma das primeiras experiências que deram certo, ela soa meio andina e depois circense como o nome já diz, Dee do mestre Randy Rhoads foi gravada quando todos já haviam desligado os instrumentos e pedi menos de 01 minuto pra última, fecha com o nosso Rock Progressivo Via Láctea que é longa e superviajada (muito Yes na cabeça eu acho). Pros curiosos dêem uma olhada, espero que gostem, vlw!!!

Mercedes Sosa - 30 Años



Uma vez Elis Regina disse: "Se desse para ouvira a voz de Deus, com certeza seria a voz de Milton Nascimento"! Se isso for verdade, a voz e Mercedes Sosa é a voz de Virgem Maria!
Cantores como Tom, Caetano, Gal Costa, Beth Carvalho, Chico Buarque, Gil , Fagner e muitos outros tiveram a honra de ter esta voz divina ao seu lado tanto no palco com em gravações em estúdio.
Mercedes Sosa, a La Negra como era conhecida devido a seus cabelos longos e negros, morreu ontem, 4 de Outubro de 2009 por insuficiência respirtória devido a outras várias complicações deixando um infindável legado de músicas que abordam desde temas políticos profundos com duras críticas (assim como seus parceiros acima citados) como em La Maza, mas também músicas para ninar como "Dueme Negrito". De personalidade marcante, ela ficou conhecida por ser um dos maiores expoêntes da "Nueva Canción", movimento musical dos anos 60 com influências e raízes africanas, cubanas, andinas e espanholas
O interessante é que, mesmo com as letras em castelhano temos a impressão de enender o que ela quer dizer de tanto "feeling" que tanto o vocal quanto o intrumental (principalmente o violão) tem! É lindo demais e muito emocionante. É quase impossível ouvir "Solo Le Pido a Dios" e não sentir aquele nozinho na garganta de tão poderosa sua menssagem e personalidade! Ano passado ela fez um show em São Paulo, já debilitada e muito acima do peso devido aos remédios, onde cantou o tempo todo sentada. Meu pai que foi ao show disse que todos levaram um susto quando as luzes se ascenderam e ela estava sentada numa posição visivelmente desconfortável e ouvia-se um zunido onde dava para se ouvir as pessoas dizendo e se perguntando: Como ela vai cantar? Como deve estar a voz dela? Será que ela consgue cantar ainda? Meu pai disse que quando ela abriu a boca e emitiu a primeira nota, todos se levantaram e começaram a cantar energeticamente e sentia-se uma alegria contagiante de muita emoção e incredulidade no ambiente. A voz dela estava linda como nunca, mesmo sentada!!
Fica aqui minha homengem a esta maravilhosa cantora que conhecí em minha infância cantando "Volver a Los 17" junto com Milton no álbum Geraes dele mesmo, mas que não está neste álbum! Esta vai direto pro céu! Inesquecível...! Pai, te agradeço por mais esta!
Carneiro, essa é pra você e pra Quimera! Escute com o coração e a alma.

LLRR e Mercedes Sosa

  

Motörhead - Ace of Spades - 1980



Aproveitando a deixa do Carneiro...
Precursores do metal, influência direta do Metallica tendo Lemmy (ex-Hawkwind) como "padrinho" da banda, este álbum é um marco na história do rock.  Músicas furiosas, bateria e guitarra rápidas e a voz gutural de Lemmy, fazem deste álbum um dos melhores e odos os tempos em minha opinião. Na época, um disco chegar ao 4o lugar da Billboard era quase impossível, mas não para este trio de tiozinhos rivosos! Este, segundo o próprio Lemmy, foi um álbum feito pra se ouvir num volume alto e com bom grave. Porque? A explicação é simples: se você ouve um álbum de estúdio deles, vira fã, mas se você vai a um show ou excuta um show ao vivo, você se converte ao Motörhead! Tive o prazer de ver um show aqui em Fortaleza com um puco mais de 200 pessoas num lugar que cabia 5000!!Simples assim! Ace of Spades foi feito para unificar os dois. Portanto se você não conhece ou simplesmente nunca escutou (ou se conhece e gosta!), ponha um capacete e se prepare pra paulda no pé da venta! Não vou nem comentar sobre as músicas...elas falam por si!!
LLRR

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

METALLICA - Death Magnetic - 2008



Comecei a ouvir Metallica quando eu tinha uns 15 anos de idade, com o Black Album no auge, a MTV, as Rádios, o boca a boca, todos falavam e tocavam suas músicas,o Metallica havia conquistado o mundo, era unânime, todo mundo gostava (do black album na verdade) e eu como aspirante a guitarrista com certeza queria ser como o Kirk e James...A partir daí fiz um retrospecto dos álbuns e voltando no tempo cheguei até o Kill 'Em All, eu gostava de todas as músicas de todos os discos anteriores, mas não de todas do Black Álbum (Será que estava prevendo o que estaria por vir??)...Em meados de 1996 o LOAD foi lançado e eu com minhas economias contadas (estudante é f...) paguei bem caro no CD, lembro como se fosse hoje quando ouvi pela primeira vez, tentei ouvir inteiro mas comecei a me desesperar, eu não conseguia, pulava as músicas e qdo cheguei na última exclamei "QUE BOSTA!!". Nunca consegui ouvir esse disco de ponta a ponta, onde estava aquele Metallica dos Riffs poderosos, baterias surpreendentes, solos fabulosos?? Bom, a partir daí uma decepção atraz da outra, RELOAD, ST. ANGER, nem o de covers eu consegui gostar, após assistir o DVD Some Kind Of Monster daí minhas esperanças acabaram (passei até a odiar o Lars hahaha...), o ponto alto do DVD é a entrada de Robert Trujillo, o cara manda muito no baixo. Ano passado eu estava navegando na internet quando um amigo me mandou o link no youtube do novo clipe do Metallica, eu já pensei que vinha merda de novo, tinha certeza disso, ouvi The Day That Never Comes e disse, "uau tem solo, e o som da batera lembra o And Justice...vou ouvir o resto." O fato é que 13 anos depois do fiasco LOAD veio DEATH MAGNETIC, e que disco!!! que som!!! O Metallica conseguiu, fez o que parecia ter desaprendido, voltou a ser o Metallica com Riffs poderosos, etc...Será que o Trujillo abriu a cabeça dura do Lars e James?? Se foi o cara merece uma estátua...o álbum tem 10 músicas das quais apenas uma é totalmente descartável (The Unforgiven III), o resto é muito além do que eu esperava, são boas de verdade...O som e levadas lembram mais a fase do And Justice...mas tem uns flash-backs do Master e Ride...tudo isso misturado um pouco com o som mais novo deles, mas aí a fórmula funcionou, o Kirk parece um cavalo bravo que ficou preso por muito tempo e foi libertado, as baterias e baixos são muito bons, James está surpreendende nos vocais e suas guitarras voltaram a ser duras e precisas como nos anos 80. Destaques para Broken, Beat & Scarred, All Nightmare Long, The Judas Kiss e a melhor de todas My Apocalypse...O Metallica está de volta e espero que tenha vindo pra ficar..até a próxima.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

SYSTEM OF A DOWN - Toxicity - 2001




Toxicity foi lançado em 04/09/2001 e foi no trágico 11/09 que ele alcançou o primeiro lugar da Billboard...O S.O.A.D é uma das bandas mais influentes desta década, formada por 03 armênios e 01 americano seu som é bem original mas a banda é rotulada de New Metal, eu não entendo de rótulos, só sei que adoro esse disco que é agressivo, engraçado, inovador...Lembro-me deste CD não sair do meu carro por semanas a fio, ouvia-o várias vezes seguidas.
 O cd é porrada, uma mais pesada que a outra...Prison Song é cheia de variações e levadas diferentes e mostra a versatilidade dos vocais de Serj Tankian, Needles vem pra arrebentar os tímpanos, Deer Dance varia entre o caos e a mansidão, Jet Pilot é demais com sua levada "arábica" e seu refrão gritado é um dos destaques do disco, X é mais uma pra ficar surdo, Chop Suey é genial, Bounce é curta e barulhenta (pra variar), Forest tem uma levada que empolga, Atwa é mais tranquila (até chegar no refrão hehehe), Science é outra obra prima, Shimmy é mais uma no estilo "arábico" sensacional, Toxicity é mortal e uma das melhores, Psycho é outro clássico, a "balada" Aerials fecha o disco com chave de ouro, emocionante...Recomendo pra quem curte som pesado....Pra ouvir no Máximo!!!

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domingo, 27 de setembro de 2009

GOV´T MULE - Live At Roseland Ballroom - 1995



O Gov´t Mule é um Power Trio formado em 1994 pelos então companheiros de Allman Brothers Warren Wyanes (Guitarra e Vocal) e Allen Woods (Contrabaixo) que se juntaram a Matt Abts (bateria). O som do GM é simples e refinado, calcado nas raízes do Blues, Country, Rock e Jazz faz com que seja uma das melhores bandas que se formou nos anos 90. Prefiro os discos ao vivo do GM pelas enormes e ótimas improvisações, Warren é hoje na minha opinião o melhor Slide Guitar do mundo e o som, ah o som, que timbres!!! O disco abre com Trane que tem mais de 16 minutos e é uma aula, depois tem as ótimas Temporary Saint e Painted Silver Light antecedento a estupenda versão de Don´t Step On The Grass Sam do Steppenwolf, Kind Of Bird vem com um Jazz/Rock refinado, fechando com Mule, repito, uma aula de improvisação, feeling e bom gosto. Som com cara de Harley Davidson e Jack Daniels...É bruto, Let´s Go My Friends...Download nele.

Rita Lee ao Vivo em BH - 1974



Vou dizer uma coisa: Os Mutantes devem ter se arrependido muito por ter "despedido" nossa Deusa do Rock! Depois que saiu do Mutantes, montou a Tutti Frutti e daí pra frente foi um sucesso atrás do outro. Não espere músicas muito famosas neste álbum, mas pode esperar o melhor de RL e TF e com excelente qualidade de gravação! Tem também a presença de Lúcia Turnbull, que é guitarrista e compositora e canta a faixa Burning Love lindamente e que posteriormente fez um álbum junto com Rita, Cilibrinas do Éden. Chamo atenção para dois fatos interessantes neste álbum: primeiro o tamanho de algumas faixas com até 11 minutos de duração; outro fato é a primeira faixa "Não Quero Mais Nada" que só foi lançada neste álbum de forma inédita e se mantém assim até hoje! Hoje Rita Lee continua...Os Mutantes nem tanto!! Pata quel pariu!! EXCELENTE!!! Não percam tempo não galera, baixem que esse, assim como o do SeM abaixo, é difícil de achar em lojas!
LLRR


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Secos e Molhados - Ao Vivo no Maracanãzinho - 1974



Álbum ao vivo que marca a melhor fase do SeM com músicas clássicas como Fala, Rosa de Hiroshima, Mulher Barriguda, Assim Assado, Primavera nos Dentes, El Rey e O Vira. Ney Matogrosso está com a voz tinindo! Disco difícil de achar e recomendável aos amantes do rock em geral. As improvisações deste álbum mostram a qualidade musical individual da banda e nos dá orgulho de ouvir uma banda brasileira fazer som com esta qualidade! Pode baixar galera que este é satisfação garantida!
LLRR


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sábado, 26 de setembro de 2009

Yes -Yes - 1969



Álbum debute desta banda que se tornou um império do verdadeiro rock progressivo! Entretanto, o line-up deste álbum (e do próximo!) é um pouco diferente do que estamos acostumados. Temos Jon Anderson no vocal (e que vocal!!), Chris Squire no baixo, Tony Kaye nos teclados, Bill Bruford na batera e a surpresa que poucos sabem: Peter Banks na guitarra! Neste álbum não temos as mãos mágicas de Steve Howe, mas o álbum é excelente com passagens de guitarra que mais parece uma jam session e feito de maneira improvisada que deu certíssimo! Dá pra perceber bem a veia clássica/progressiva de Banks! Howe só entrou no Yes no terceiro álbum da banda, The Yes Album. Este álbum, perto do progressivo de primeira que é o Yes Album, chega a ser até um pouco "pop" e não tem letras esotéricas da "Terra de Anderson", o que pode justificar a virada que o Yes deu nos anos 80, com muitas músicas inaudíveis para os ouvintes do Yes de 69-79. Desculpem a quem gostar de "Owner of a Lonely Heart"...totalmente decartável!
Bem, em minha opinião, os pontos altos deste álbum-debute são as faixas "Yesteday and Today" e "Sweetness" que de tão doces podem atrair algumas moscas! "Every Little Thing", um cover dos Beatles (Beatles for Sale) é talvez um dos melhores "covers autorais" , se é que isso existe, já feitos na história da música! Outro cover é "I See You". Este também é um destes "covers-autorais", mas do The Byrds que é lindamente executada e altamente recomendável ouvir na versão orginal para se te uma idéia das influências da banda.
Este álbum tem uma energia crua. A marca registrada do prog do Yes que é a sofisticação e refinamento na execução, está presente aqui em sua forma mais gutural e primordial! Arranjos complexos, vocais celestiais e a qualidade tanto individual quanto do grupo em si, fazem deste álbum um must-have para qualquer um que goste de música em sua forma mais carnal.
Tivemos, eu e o Carneiro, o prazer de ver esta banda com Alan White na batera e BillySherwood na guitarra fazendo cama para Steve Howe na turnê do The Ladder em 1999! Memorável hein Chris?!!!
LLRR
  
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JOE COCKER - With A Little Help From My Friends - 1969



 Esse álbum foi o Gordo quem me arrumou e eu agradeço....Na era da fita K-7 ganhei uma do Woodstock, foi o Xexéu quem me deu, era original, importada dos States, eu era muito curioso e atento a tudo o que envolvia essa época dos hippies e de grandes bandas como The Who, Hendrix, The Doors, Janis, etc...Mas a música que mais me chamou a atenção nessa fita foi With a Little Help From My Friends cantada por Joe Cocker, e eu pensei "Joe Cocker? Será aquele velho barbudo que canta Unchain My Heart?" (eu realmente não gostava dessa música), era o próprio, a partir daí virei fã, óbvio...A versão dessa música dos Beatles é tão diferente da original (eu adoro como o Ringo a canta) que acabou como em pouquíssimos casos superando a original (na minha humilde opinião), e tornou-se um hino da fase hippie no fim dos anos 60 e do Woodstock em especial.
 O disco é maravilhoso, Feeling Alright abre com uma batida latina e piano marcando um ritmo contagiante, Bye bye Blackbird é intensa e me lembra Ray Charles, segue Change In Louise e seu refrão carregado, Marjorie é uma das minhas prediletas e me lembra os Beatles, a melancólica Just Like a Woman é pra quem tá afim de chorar bastante, Do I Still Figure In Your Life? é outra baladona cheia do feeling soul de Joe, segue com a genial Sandpaper Cadillac (que em algum momento deve ter inspirado Amy Winehouse), Don´t Let Me Be Misunterstood do Animals ganhou uma versão mais arrastada que ficou ótima, With a Little...dispensa qualquer outro comentário, a triste I Shall Be Released fecha esse belo trabalho do então desconhecido Joe Cocker e que hoje é um dos únicos artistas que tocaram em Woodstock e ainda se encontra em atividade, só por isso já merece respeito.