sábado, 7 de novembro de 2009

Baseado em Blues - Madrugada Blues - 1997



Na tentativa de atender ao pedido de nosso querido Leopoldo, posto aqui uma banda brasileira de blues power com muita pegada! O disco todo é excelente portanto não falarei de cada faixa. A introdução e riff de teclado logo no começo da primeira faixa já diz tudo sobre o resto do álbum!
Conta com André Casquilhos nos vocais, Jefferson Gonçalves na harmônica, Sérgio Rocha na guitarra, Pedro Augusto nos teclados, Fabio Mesquita no baixo e Marco BZ na batera.
Pra quem gosta de speed blues (aquele mais rápido!) e rock com melodias e harmonias maravilhosas além de riffs poderosos e bateria e baixo destruidores! Cada vez mais me convenço que o som brasileiro é pouco explorado, mesmo existindo tanta coisa de primeira, comparado aos melhores do mesmo estilo. Prometo que farei minha parte pra disseminar esta semente. Não deixamos absolutamente nada a desejar pra ninguém de fora!!
Espero que curta Leopoldo! Cê pediu Blues, eu mando o Baseado! Catch a fire!
LLRR e Blues!
  
 

The Mahavishnu Orchestra with John McLaughlin - The Inner Mounting Flame - 1971



Banda excelente que no inicio de 70 diziam que fazia uma infusão de jazz, rock e folk. Entretanto, em minha opinião não era bem uma infusão de estilos, mas sim uma alternância de estilos.
Neste álbum é notória a coleção eclética de conteúdo musical e técnicas de performance. O interessante é não saber o que esperar: pode ser algo parecido com Miles Davis ou simplesmente uma balada Irlandesa!!
É realmente uma das primeiras banda Fusion propriamente dita. Especialistas consideravam Mahavishnu uma banda de rock, mas o alto nível de sofisticação nas improvisações elevou seu rótulo para fusion (algo entre rock e jazz). O fundador e líder da banda John McLaughlin, além de guitarrista extraterrestre, que havia recentemente tocado com nada menos que Miles Davis e Tony Williams no marcante álbum Lifetime tinha ainda em seu line-up os não menos importantes músicos: violinista Jerry Goodman, Jan Hammer nos teclados, Rick Laird nos baixos (e que baixo!), e o singelo Billy Cobham na batera! Pataquepareu!! Nesta formação foram gravados 3 grandes álbuns entre os anos de 71 e 73 posteriomente mudando completamente a formação para a segunda versão do grupo com ninguém menos que Jean-Luc Ponty no violino e outros músicos que citarei quando postar álbuns com esta formação.
Com o interesse ambíguo de Mclaughlin tanto na guitarra quanto no violão, fez com que a banda terminasse em 1975. Entretanto quando se fala em Mahavishnu, o line-up original é sempre lembrado como precursor de um som que influenciou a gerração de 70. Este é o álbum que fez com que John se tornasse, na época, um "semi-Deus", com guitarra furiosa, altamente energético no palco e corajoso por ter junto com ele, um elenco que poderia facilmente fazê-lo ficar de lado. Foi este álbum e este line-up que fez, inadvertidamente, que este estilo musical tivesse a conotação da palavra "fusion", criando assim um estilo até então desconhecido e nunca antes tocado desta forma tão complexa e com a junção ou fusão de rock e jazz de forma tão competente. Depois deste, um "exército" de imitadores apareceu no cenário musical e ifelizmente muitos deles de forma desnecessariamente excessiva e comercial, o que fez com que desvalorizasse o movimento fusion da época. Apesar da influência do jazz neste estilo, é o rock (ah sempre ele!) que predomina nas linhas de guitarra baixo e batera com um canal direto da fase pós-Hendrix com suas inovações eletrônicas. As improvisações, particularmente de McLaughling com sua "metralhadora" na guitarra e as viagens de Jerry Goodman no violino elétrico se devem mais aos malucos do progressivo do que aos do jazz! Até hoje este álbum parece ser recente com John e Jerry duelando os teclados, baixo e a virtuosa batera de Cobham que este último desenvolveu técnicas de jazz-fusion que até hoje é vista como extremamente atual e impõe influência a qualquer baterista que queira tocar rock, jazz ou a fusão de ambos.
Em passagens de algumas músicas com iníssonos de média e alta velocidade de todos os instrumentos é nítida a impressão de que eles prendem a respiração e mandam ver no som! Outras faixas são mais reflexivas e espirituais como em "A Lotus on Irish Dream" ou um tom irônico como em "You Know You Know".
Este álbum talvez seja responsável por mais amplificadores/cubos de guitarra estourados do que Smoke on the Water e Dazed and Confused na época.
É de pirar a cabeçola! Pra quem gosta de som preciso, harmonioso, mas com uma puta pegada de rock e com guitarra com peso, este é um prato cheio, além de fazer parte da história da música contemporânea.
LLRR

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Beck Bogert & Appice

Desde que o Carneirauro me apresentou BBA, fico cada vez mais impressionado com a versatilidade deste power trio fudidíssimo. As linhas de batera e baixo são perfeitas e a guitarra de Beck torna este trio comparável a Hendrix e Rush pela qualidade musical, dinâmica e rigor na execução!!
São dois álbuns lançados em 74, o primeiro ao vivo (At Last Rainbow), considerado um bootleg oficial gravado na Europa. O Working Version, último álbum da banda era pra ser o segundo álbum de estúdio mas infelizmente ela se desfez antes que o projeto acabasse, portanto se tornou também um bootleg oficial de excelente qualidade sonora.
Carneiro, não sei se você tem estes, mas se não tiver, estes são pra você!!
Volume no máximo, totó no grave pra sentir o punch do baixo e bumbo e aquela gelada pra refrescar!
Long Live Rock n' Roll galera!

At Last Rainbow - 1974


  
 



Working Version - 1974




A Bolha - É Proibido Fumar - 1977



Segundo álbum desta banda brazuca. O primeiro, já postado aqui, é de 73 e 4 anos depois lançaram aquele que seria o último. O único integrante que fez parte de todas as formações foi o guitarra Renato Fronzi Ladeira. Chamo atenção para as faixas è Proibido Fumar e Consideração que são dos tremendões Erasmo e Roberto Carlos, artistas os quais alguns integrantes do A Bolha acompanharam depois que a banda fois desfeita. Altamente recomendado pela excelente qualidade harmônica e sonora. Sou fã da boa musica brasileira então sou suspeito. Baixem e constatem! Para mais informações, vide resenha do primeiro álbum postado. Brigadú!!
Bom som galera.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

THE ALLMAN BROTHERS BAND- Live At Fillmore East - 1971





Live at Fillmore East é considerado um dos melhores álbuns ao vivo da História do Rock (junto com o Made in Japan do Purple na minha humilde opinião)...o Allman Brothers foi uma banda que conseguiu unir com perfeição vários estilos como o Blues, Country, Rock, Jazz...Além disso a capacidade de improvisação da banda era fabulosa, as músicas "sobem e descem" variando muito na dinâmica e ritmos, com uma sintonia quase sobrenatural entre os músicos, improvisos longos são uma marca da banda...Todas as faixas valem ouro, destaco a versão de Stormy Monday de T-Bone Walker que é de uma sensibilidade raríssima e Whipping Post que mereceu até uma versão feita pelo "mestre dos magos" Frank Zappa. A perda de Duane Allman é imensurável, ele tá no meu Hall dos Ídolos particular, foi um guitarrista dos mais fantásticos e junto com Dickey Betts fez duetos  inesquecíveis, alguns com Slide Guitar que dominava como ninguém...Uma curiosidade é que a banda tem 02 bateristas, e fizeram um belo trabalho na parte rítmica da banda.
Formação: Gregg Allman (Voz e Teclados), Duane Allman (Voz e Guitarra), Dickey Betts (Voz e Guitarra), Berry Oakley (Voz e Baixo), Butch Trucks (Bateria), Jai Johanson (Bateria).
Até a Próxima...LLRR