segunda-feira, 5 de outubro de 2009

QUIMERA



A Quimera nasceu de uma vontade que eu tive de juntar uns violões e fazer um som livre, sem a preocupação com um estilo ou rótulo, simplesmente experimentar o que viesse na cabeça. EXPERIMENTAR taí uma palavra que define bem o que fizemos ao longo desses anos todos...Em 2004 comecei a recrutar uma molecada que tava a todo vapor no que dizia respeito a fazer som, uns mais outros menos virtuosos mas o importante foi a explosão de boa vontade e empenho para ensaios exaustivos e demorados em sábados a tarde e domingos pela manhã...ufa!!! Começamos como quarteto, chegamos a ser um sexteto por pouco tempo e um quinteto na maioria dele, essas músicas postadas foram gravadas na formação de quinteto e quarteto entre 2004 e 2007, hoje somos um trio, continuamos levemente na ativa com apresentações em universidades e casas de cultura, nunca ganhamos nenhum centavo com esse projeto o que tbem nunca foi o objetivo, fazemos por amor, a paixão de fazer som, de estar num palco que pra mim é um lugar de respeito, quase sagrado...As gravações não tem qualidade profissional e apresentam alguns erros, foram gravadas "ao vivo" com todos tocando ao mesmo tempo, sem divisões em canais e mixagem, pra quem tiver curiosidade é só baixar.
 A primeira faixa chama-se Diablo e é uma das minhas preferidas, segue com uma que ficou bem próxima de uma das versões que Zé Ramalho fez pra Bicho de Sete CabeçasA Grande Festa é uma idéia de música medieval e como ela estava curta demais tive a idéia de colocar o final da The Prophecy do Iron Maiden que encaixou perfeitamente no tom e estilo, a próxima é Caolho que já me disseram ser um bolero, mas eu não sei o que é, todas as músicas que compus vieram de uma inspiração momentânea, "do nada" como se diz (lembro de um comentário de Keith Richards dos Stones dizendo que as idéias estavam sempre por perto e que tem que simplesmente ajustar as antenas pra poder captá-las), eu não estudei música por muito tempo e não me orgulho disso, tenho certeza que seria muito mais fácil se tivesse me dedicado mais, sou praticamente autodidata e isso faz com que eu não pense em nenhuma regra pra compor, um estilo que frequentemente pincelamos nas músicas é algo que lembra o flamenco, mas eu ouço muito mais Rock N´Roll apesar de gostar muito de outros estilos como o erudito, o jazz, etc...Acredito que minha impressão sobre a música é algo que  vem marcado no meu espírito (pois é, eu acredito em reencarnação) e que por mais que eu pudesse tentar ficar longe dela não conseguiria, Baião #3 é uma mistura de algumas músicas conhecidas do Angra e Novos Baianos, só a inrtodução é que foi feita pra encaixar uma parte extra nela, Excalibur é o nosso Heavy Metal, como um Galope-Steve-Harris ela foi feita como um tipo de trilha sonora de filme rsrsrs...Flamenco Circense foi uma das primeiras experiências que deram certo, ela soa meio andina e depois circense como o nome já diz, Dee do mestre Randy Rhoads foi gravada quando todos já haviam desligado os instrumentos e pedi menos de 01 minuto pra última, fecha com o nosso Rock Progressivo Via Láctea que é longa e superviajada (muito Yes na cabeça eu acho). Pros curiosos dêem uma olhada, espero que gostem, vlw!!!

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